Descrição
“O último fumador era simpático. Uma pessoa simpática. Um tipo porreiro. Às direitas. Era cinco estrelas. Era igualmente um bom vizinho que nunca alguém desconfiou pudesse fazer algo de mal. Mais ainda por ser fumador. Claro. Garantidamente não faria o que fosse de errado. Cumprimentava aqueles com quem se cruzava na rua. Respondia a todas as solicitações. Nunca deixava de reservar um sorriso ou um gesto agradável para os que o abordavam. Feitas as contas era um fumador. O último aliás. E isso era mais relevante que qualquer outra coisa.
“Se não se confiar nele; então em quem?” – era frequente ouvir-se dos que compartilhavam algum espaço ou minúsculo fragmento de tempo. Com o fumador entenda-se. O último, que já não há outro.”
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